sexta-feira, 27 de março de 2020

Como estou enfrentando a crise


Eu recebi um e-mail do Sr. IF365 perguntado como eu estou enfrentando a crise do coronavírus. Ou que talvez tenha mudado meus planos e o que eu espero do futuro em relação aos meus planos de Independência Financeira

No momento estou trabalhando em casa. Estou em teletrabalho até dia 31 de março. Depois disso voltarei a trabalhar normalmente indo de metrô. Aqui o transporte público não parou. E pelo visto aqui (DF) as coisas vão começar a voltar a normalidade aos poucos no início de abril.

Os  meus planos continuam os mesmos. Estou seguindo a minha estratégia traçada desde quando almejei a IF. Estou aportando normalmente meus rendimentos. Como sou assalariado, todo início de mês eu faço compras de ativos, ações e FII, por exemplo. Às vezes eu junto meus proventos com parte do meu salário ou faço compras no meio do mês.

O mundo já passou por várias crises e irá passar. Essa não é a última crise. Muitas virão e, a maioria não está preparada tanto financeiramente quanto em saúde. Muitas pessoas vão perder seus empregos, dinheiro, empresas e a vida. E claro, alguns vão ficar mais ricos. Nas crises muitos quebram, mas alguns expertos enriquecem. O dinheiro apenas mudam de mãos.

Eu espero que essa quarentena acabe aos poucos, pois ficar preso em casa vai matar mais do que o vírus. Claro que tudo não é só economia, mas um dia não vai ter nada para comer e não vivemos só de ar. No meu ponto de vista temos que ser cautelosos com os mais vulneráveis, mas ficar igual gado dentro de um curral não vai adiantar em nada.

O que me impressiona mais é que as pessoas estão engolindo quase tudo que a imprensa e os governantes falam. Muitos governantes estão agindo como ditadores, principalmente os governos de estados. E o povo está como ovelhas obedecendo tudo.

É isso pessoal. Vamos voltar a trabalhar, pois daqui a uns dias o povo vai começar a morrer não de vírus, mas sim de fome.

Abraços,
Cowboy Investidor

16 comentários :

  1. Respostas
    1. Esses caras que falam de gado devem ser jovens vivendo em apartamentos sustentados pelos pais. Devem acreditar que o leite vem de caixinhax pois provavelmente nunca viram uma vaca pessoalmente. Quando os necessitados começarem a roubar os fios de cobre e a luz/internet cair, essas crianças que cresceram soltando pipa no ventilador vão ficar desesperadas, implorando para que todos voltem a trabalhar.

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    2. Pois é, Fernando. Ficar em casa comendo nas custas dos outros é fácil. Duvido que um pai de família que trabalha quer ficar trancado em casa com o risco de perder o emprego, por exemplo.

      Abraços!

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  2. https://www.mises.org.br/article/3233/politicos-ainda-irao-descobrir-e-impossivel-fechar-negocios-nao-essenciais-sem-afetar-os-essenciais27 de março de 2020 às 22:05

    Recentemente, o governador paulista João Dória (PSDB), que sempre foi um dos mais radicais entusiastas do confinamento total e que decretou o fechamento total do setor de serviços do estado, disse que as fábricas não podem parar.

    A fala é correta, mas a atitude é contraditória. Não faz sentido nenhum dizer que as fábricas devem continuar operando, mas proibir o comércio não-essencial de funcionar. Na prática, ele liberou a ponta inicial da cadeia produtora, mas fechou a ponta final. Produzir carros está liberado, mas vendê-los é proibido.

    E isso está ocorrendo em todo o Brasil. João Dória é apenas o caso mais visível por ele ser o governador do mais rico estado do país. Em todos os outros estados observa-se o mesmo fenômeno totalitário.

    Há até a inacreditável proibição de se locomover por estradas, um atentado à mais básica liberdade do indivíduo.

    E o mais interessante é que tais atos são explicitamente inconstitucionais, mas não se vê nenhuma manifestação contrária dos supostos amantes da Constituição. OAB e MP estão em silêncio. E a própria imprensa, que deveria denunciar, foi a primeira a bater palmas e se transformou na maior defensora deste descalabro, inclusive sites que se autointitulam antagonistas do establishment.

    Na prática, o país foi subdividido em várias autocracias regionais e municipais, com cada uma delas fechada para as outras cidades e para os outros estados. E o mercado foi abolido. A propriedade privada não foi confiscada, mas agora opera inteiramente sob ordens do estado, que determina até quando ele pode abrir ou não. É a própria manifestação do fascismo clássico: propriedade privada sob total controle do estado.

    Conclusão

    Além do totalitarismo, há também aquele inevitável festival de incoerências. Por exemplo, há alguns municípios que ainda permitem a abertura de algumas lojas, mas reduziram o horário de funcionamento deles. Além de não fazer nenhum sentido, tal medida apenas piora a questão sanitária. Por ficarem abertas por menos tempo, a aglomeração de consumidores é maior. Normalmente, eles acabam se avolumando em filas em frente a estes estabelecimentos para conseguirem comprar algo. Isso é o exato oposto das medidas de distanciamento social preconizadas pelos governos.

    Ou seja, quando as lojas não estão fechadas, elas estão aglomeradas e racionadas. Parece economia socialista.

    A realidade é que, do nada, absolutamente do nada, as liberdades mais básicas dos cidadãos foram atacadas e toda a liberdade de mercado, que já era baixa no Brasil, foi abolida. Não se pode produzir, não se pode vender, não se pode consumir e não se pode trabalhar.

    Apenas alguns setores estão autorizados pelo estado a funcionar. Os outros que desobedecerem e resolverem produzir serão punidos.

    E o pior: políticos e burocratas seguem na firme crença de que é realmente possível fazer essa compartimentalização da economia: definir setores como essenciais e não-essenciais, separá-los e manter a economia funcionando sem qualquer ruído, havendo no máximo alguma perda de comodidade, e não uma completa disrupção de longas cadeias integradas de produção.

    Para eles, a economia de mercado é como se fosse um chuveiro com duas torneiras de água quente e fria, e que, se você fechar a água quente, o banho pode até ficar mais desagradável, mas você sai limpo do mesmo jeito. Eles juram que a economia funciona de igual maneira: você pode fechar setores inteiros e, o máximo que isso trará, é um pequeno incômodo. E só.

    Por fim, eis o mais curioso: contrariamente até mesmo ao que nós libertários imaginávamos, o totalitarismo está vindo dos governos municipais e estaduais, e não do governo federal. Chegamos ao inacreditável ponto em que a tradicionalmente centralizadora Brasília se tornou menos nefasta do que um prefeito e um governador de estado.

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    1. Parabéns pelo comentário.
      A coisa está complicada. O povo está com medo e a imprensa e os políticos FDP estão aproveitando disso.

      Abraços!

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  3. Acho que essa volta dia 31 está muito otimista sendo que estão prevendo o pior momento em abril.
    Eu não parei meu comércio está faturando menos a cada minuto lavando mão álcool em gel sempre na mão. Dei uma parada com Delivery pois estou sem vontade pra fazer as entregas, o delivery responde por 10% do faturamento e nessas épocas poderia aumentar muito mas não estou disposta a ficar saindo toda hora.
    Meus investimento vou manter os planos mas agora vou por um pouco mais de RF quero botar uns 30% com juros semestrais .

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    1. Olá, SM.

      Espero que em abril volte, caso contrário estaremos mais fudidos.

      Abraços!

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  4. Prefeitos e Governadores despertaram os fascistas dentro de si.

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  5. Não concordo com quase nada que escreveste, mas na crise com certeza oportunidades são abertas!
    Se é uma histeria só o tempo dirá. Mas 2020 já foi pro saco, isso é fato!

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    1. Tudo bem, CP. Cada um tem sua opinião.

      Sim, 2020 já era.

      Abraços!

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  6. Olá Cowboy,

    Todos esperam que está equação entre proteger a saúde das pessoas e salvaguardar a economia do país seja logo resolvida.

    Enquanto isso, aponta p/ fé e rema.

    Abs

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    1. Olá, PnB.

      Pois é, eu também espero. Tomara que seja rápido.

      Abraços!

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  7. Esse isolamento social fez com que os brasileiros levantassem, mais uma vez, a diabólica polarização que vivemos nas últimas eleições.
    Está brabo ver esses idiotas chamando os outros de "gado", entre outras babaquices.
    Ninguém merece.

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    1. Olá, Stark.

      Pois é, brasileiro gosta de ser controlado. Agora está mais visível.

      Abraços!

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