Autora: Julia Stano De Luca
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Quando se fala em Previdência Privada, a maioria das pessoas tende a pensar que é somente um tipo de aposentadoria privada. Em outras palavras, muita gente ainda acha que este investimento é similar ao INSS, a tradicional previdência oficial.
Contudo, este produto financeiro vai muito além do que apenas garantir um complemento - ou mesmo um substituto - para a aposentadoria oficial, pelo INSS.
Como já estávamos comentando, adquirir um plano de Previdência Privada é investimento. E podemos dizer isso porque este produto financeiro serve para concretizar muitos outros objetivos, além de uma aposentadoria confortável. A gente dá ideias de como usar o dinheiro, após o resgate:
- Aposentadoria confortável;
- Compra de um imóvel;
- Pagamento dos estudos dos filhos;
- Abrir um negócio próprio e empreender.
Ou seja, após a fase de acumulação (conforme o investidor aporta o valor acordado mensalmente), é hora da fase de resgatar. E nessa fase é que ele irá optar pela tradicional aposentadoria, se optar por receber os valores por mês, como se fosse um salário; ou resgatar o valor integral, podendo realizar algum dos outros sonhos, como os do exemplo acima.
Aí, antes de contratar um plano, chega o momento de decidir qual a melhor opção de Previdência Privada: PGBL ou VGBL.
Sim, é que existem estes dois tipos de planos, e a maior diferença diz respeito ao Imposto de Renda, especialmente porque a Previdência Privada é uma despesa dedutível, ou seja, ela pode abater da base de cálculo para a hora de encontrar o valor a ser pago para a Receita Federal.
Antes de prosseguir com a leitura, vale lembrar que somente o investidor poderá decidir qual o melhor plano para ele, uma vez que ele terá que ponderar qual se adequa melhor às suas necessidades. Não tem resposta errada, o que interessa saber, desde já, é que vale a pena investir num plano de Previdência Privada.
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)
É o plano mais indicado para quem costuma declarar seu Imposto de Renda pelo modelo completo, pois é possível conseguir o abatimento de até 12% da renda tributável anual, desde que o investidor também contribua com a previdência oficial.
Vale lembrar, também, que, no momento do resgate, apesar de acontecerem estas deduções ao longo dos anos, o Imposto de Renda devido será cobrado.
VBGL (Vida Gerador de Benefício Livre)
Já quanto ao plano VBGL, a indicação é para os contribuintes que são isentos de declararem os seus Impostos de Renda ou que o fazem pelo modelo simplificado, porque não há incidência de Imposto de Renda sobre os aportes, apenas sobre o rendimento.
O termo "Vida", na sigla, indica relação quanto ao patrimônio do investidor, ou seja: este plano permite que se possa incluir beneficiários, sendo que, portanto, em caso de morte, o benefício não integra o espólio e o resgate dos valores fica mais acessível.
Outros aspectos a serem considerados: as taxas de administração, a idoneidade da empresa a ser contratada, qual a taxa de juros para rendimento dos seus aportes o plano oferecerá.
Com todos estes dados na mão é só tomar a decisão de onde adquirir o produto, pois você, agora, já conhece quais as diferenças entre PGBL e VGBL e pode realizar uma escolha consciente, focando na realização dos seus sonhos.
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nenhum dos dois
ResponderExcluirambos são furada
prefiro ações + fii
abs!
Olá, Scant.
ExcluirPois é, cada um acha o que é melhor para si.
Abraços!
Não sou fã de nenhum desses planos, mas conheço investidores que os utilizam para abater o imposto. Como não estou nesse nível de abatimento ficarei fora deles.
ResponderExcluirOlá, CdH.
ExcluirO Aportador Financeiro faz isso.
Abraços!
Eu também faço isso com meu PGBL e aplico no limite da restituição do IR, nada além disso. Minhas PP são hoje 22% da minha carteira e tendem diminuir este percentual ano a ano, devido aos atuais aportes pequenos. Porém, tem uma parte da história que pode muito melhorar: migrei as previdências para fundos multimercado meses atrás, antes meu perfil era 100% de PP em renda fixa.
ExcluirVendo a queda da curva de juros, me antecipei e sai fora de 100% em RF. E fiz muito bem, minhas PP voltaram a render bem melhor. Sendo 22% da minha carteira, e já tendo eu 19% da carteira só de renda fixa, valia a pena arriscar mais.
O VGBL não paga ITCDM em caso de morte do contratante e na transferência do dinheiro aos filhos.
https://www.conjur.com.br/2019-jun-12/tj-rj-proibe-cobranca-itcmd-previdencia-privada-vgbl
Já o PGBL, paga e alguns estados estão cobrando até absurdos 8% de imposto sobre o valor total.
http://www.msv.adv.br/artigo/a-cobranca-do-itcmd-nos-planos-de-previdencia-privada-pgbl-e-vgbl/
Isso é algo a se pensar.
Olá, HM.
ExcluirPois é, sempre tem algo a olhar. Esse negócio de ficar pagando imposto para todo lado ferra o cara.
Abraços!
VGBL só pra fins de sucessão
ResponderExcluirPGBL só mesmo no limite dos 12% e no padrão regressivo
Olá, GM.
ExcluirPois é, para alguns esse tipo de previdência é boa para algumas pessoas.
Abraços!
Eu sempre tive PGBL quando trabalhava no Brasil por dois motivo: abatimento do IR (até 12% rendimentos anuais) e a contrapartida de 100% das empresas que trabalhei!
ResponderExcluirPara mim valeu muito a pena. Um ano antes de vir para O Canada parei de contribuir para reduzir um pouco a média do IR que teria q pagar no resgate pois estava no regime de tributação Regressivo.
Abs!
www.executivoinvestidor.com
Olá, Ei.
ExcluirQue bom que era bom para ti. Algumas pessoas não gostam, mas pelo que vejo é bom para alguns.
Abraços!
Ficando atento para a as taxas de administração e taxa de carregamento, é um produto muito bom, no limite de 12% de sua renda. Eu tenho um PGBL da Vitreo (acho que a taxa é de 0,90%/ano).
ResponderExcluirOlá, BI.
ExcluirTaxa de carregamento e adm. são umas das coisas que atrapalha. Eu mesmo já saí de uma previdência complementar por causa disso.
Abraços!